Os Carros da Minha vida (Parte 02)

|

terça-feira, 12 de julho de 2011

Era apenas um humilde chevette branco 91, mas trouxe de volta a alegria de não andar a pé e preencheu o vazio da garagem.
 Bom, este carro foi muito bem acolhido em nossa família, minha mãe começou a dirigir nele, meu pai arrumou ele todinho, deixou um brinco... mas dessa vez não vendeu, esse sim sabia o caminho pra quixadá decorado.
passou cinco anos na mão do meu pai, foi reformado e pintado várias vezes, participou do crescimento economico da familia... até que meu pai decidiu que estava na hora de melhorar de transporte, por um lado era muito bom poder adquirir um carro mais novo, por outro, se desfazer do chevette da família era osso.
Foi então que eu, já maior de idade, com CNH, comecei a trabalhar e fique com o chevette! meu primeiro carro! ah! eu lambia ele o tempo todo, lavava duas vezes na semana, me sentia dentro de um posche.
Meu pai comprou um gol 2006 com ar condicionado! puts, o pulo foi grande. e eu apaixonado pelo meu chevette, que recebeu o imortal apelido de Pé de pano, só queria saber de andar nele.
O tempo foi passando, e eu gastei muito dinheiro nele, fiquei no prego várias vezes também, daí, arrumei ele todinho, ficou um brinco,  e resolvi vender pra comprar um melhor, vendi parcelado para um amigo que trabalhava comigo (Xandão), e fiz um emprestimo com a ajuda do meu pai. Comprei uma Parati quadrada 94! ah! era a gás, perfeita, pintura, estofado, suspensão, aro... foi um no mesmo dia que comecei a namorar minha esposa (vcs vão ver o significado desse carro). ela morava em quixadá e eu em fortaleza (gás... viagem... todo fim de semana...lisera) tedeu tedeu? pois é, foi mão na roda, quase todo fim de semana eu tava lá, eu gostava muito da parati, mas não tanto quanto o pé de pano, não dei apelido pra ela, mas ela significou muito na minha vida. Depois de alguns meses, quando decidimos que eu iria me amarrar, decidi vender a parati para construir a nossa casa, não queria vender, mas é como dizem, um passo pra tráz e dois pra frente.
Vendi a parati pra outro amigo do trabalho (Jura). e fiquei a pé. Pense como é ruim andar de ônibus, mas também com ajuda do meu pai, depaixo de muita luta, consegui terminar a casa, o dinheiro da parati adiantou muita coisa, mas gastamos mais que o dobro na casa.
Depois consegui uma moto fan 125 que aguentei (ganhei forçadamente) do meu pai, já casado na minha casa,
tive um pequeno acidente na moto, decidi vender e comprar um carro; esse da parte 03.

0 comentários:

Postar um comentário